Levando a alegria do período carnavalesco para todos os públicos, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta sexta-feira, 24/2, o “Bloco de Carnaval dos Idosos”, voltado às pessoas idosas atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de todos os 20 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade.
A festa reuniu mais de 500 usuários e foi realizada no Centro Estadual de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, no bairro Santo Antônio, zona Oeste.
“Estamos tentando dar ênfase e uma atenção maior aos nossos grupos de convivência, além de fortalecer vínculos, que são parte de um serviço muito importante realizado em nossos Cras. Hoje, realizamos este baile justamente porque é preciso dar ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, e seus usuários, a importância que lhe é merecida”, explicou o secretário Eduardo Lucas, da Semasc.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) consiste na formação de grupos de atividade e é destinado a crianças, adolescentes e idosos em estado de vulnerabilidade social, com o objetivo de desenvolver a convivência comunitária e a autoestima das famílias atendidas.
Após dois anos sendo oferecido com atividades reduzidas e com alguns Cras, sequer podendo ofertar o serviço, em decorrência da pandemia, desde o ano passado, o SCFV passa por uma reestruturação e ampliação dos trabalhos realizados.
Para Josieth Araújo, gerente do SCFV, o bloco é um exemplo de tudo o que faz o serviço tão importante para as comunidades onde é aplicado. “A maior importância do nosso baile é justamente tirar esses idosos de dentro de suas casas, sair da rotina, levantar a autoestima dessas pessoas em um momento tão bonito de confraternização”, concluiu.
Além das tradicionais marchinhas, fantasias e muito brilho, o evento contou ainda com a participação do cantor Rogerinho da Bahia e da banda de música da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).
Para a aposentada Maria Dulce Carvalho, 75 anos, mais momentos como esse sempre serão bem-vindos. “É muito bom para o idoso. Faz muito bem para quem está passando por dificuldades, doenças ou coisas do dia a dia, deixa a nossa cabeça muito melhor”, explicou.
Quem também aproveitou a festa foi Antônio Lucas, de 69 anos. “Melhor do que estar, não poderia ser”, finalizou enquanto dançava ao som do bloquinho.
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Texto – Guilherme Araújo Pacheco / Semasc
Fotos – Marcely Gomes / Semasc