O assassino de Blumenau é filho da impunidade. Há dois anos, ele esfaqueou o padrasto, mas continua livre, leve e solto. Seu crime bárbaro, na quarta (5), até sugere que em sua cabeça sociopata havia o projeto de fazer o mal, sem olhar a quem, até na expectativa de ser preso, de que fosse contido. Após atacar crianças inocentes e indefesas, ele não tentou fugir, entregando-se à polícia. Se tivesse sido condenado por tentar matar o padrasto, estaria preso. E as criancinhas, vivas.
Decisão editorial
Corretamente, grupos de comunicação, como a Band, decidiram não divulgar o nome do bandido, tampouco fotos ou vídeos sobre o crime.
Busca de holofotes
A Band divulgou comunicado interno destacando que, em muitos casos, criminosos como o de Blumenau buscam notoriedade.
Contra o ódio
A Band acredita que “a visibilidade pode ser também um objetivo e uma conquista, valorizado em comunidades virtuais que disseminam o ódio”.
Entenda o caso
O caso ocorreu por volta das 9h de quarta-feira, na Creche Cantinho Bom Pastor. De acordo com a Polícia Militar, o homem, de 25 anos, chegou na escola em uma moto, pulou o muro e matou, aleatoriamente, quatro crianças com o uso de uma machadinha. Depois, o assassino saiu da unidade e foi até o Batalhão da PM, onde se entregou.
Ao todo, quatro crianças morreram e cinco ficaram feridas. As vítimas são Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabest da Cunha, de 4, Larissa Maia Toldo, de 7, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4 anos. De acordo com a vice-prefeita de Blumenau, Maria Regina Soar, os feridos estão bem e devem ser liberados até esta quinta-feira (6).
Via Diário do Poder