Após cinco dias de debates, o Climate Story Lab Amazônia encerrou as atividades neste sábado, 27/11, no Casarão da Inovação Cassina, da Prefeitura de Manaus, administrado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi). Realizado no formato híbrido, o evento é um laboratório internacional de narrativas artísticas sobre mudanças climáticas, promovido pela Doc Society, em correalização com o “Matapi”, plataforma criada para impulsionar o audiovisual da região Norte e o “Hackeo Cultural”, organização dedicada à construção de narrativas em defesa da vida.
De acordo com um dos produtores do Climate Story Lab Amazônia, Carlos Barbosa, a escolha do Casarão da Inovação Cassina se deu pela sua localização e infraestrutura, ideal para receber o público do evento.
“A gente escolheu o Casarão Cassina por conta da infraestrutura mesmo. Nós estamos com sete projetos que participam do laboratório e a gente precisava de um espaço que deixasse as pessoas bem acomodadas, à vontade. E também porque é localizado no centro de Manaus, a gente sempre gosta de fazer eventos nessa região, porque é um lugar estratégico. Os participantes também gostaram do espaço, que é um local muito bonito e bem estruturado”, salientou Carlos.
Focado no protagonismo e nas vozes indígenas que habitam a região amazônica, o evento foi realizado pela primeira vez na América Latina. O encontro é dedicado à construção de narrativas artísticas, para pulverizar informações sobre a urgência de se discutir as mudanças climáticas globais, e reuniu representantes de sete projetos artísticos que abordam as mudanças climáticas e defesa do território dos povos originários, comunidades ribeirinhas e quilombolas.
Os projetos que integram do evento são: “Uyra – A Retomada da Floresta” (Brasil); “Rádio Savia” (Colômbia e México); “Quentura” (Brasil); “Teles Pires: o rio mais impactado por hidrelétricas na Amazônia” (Brasil); “Série jornalística – Sabedores e memórias da Amazônia em risco de crise climática e pandêmica” (Colômbia e Equador); “Imagine 2030” (Brasil); e “Autodemarcação e fiscalização da terra indígena Sawré Muybu” (Brasil).
Fonte: SEMTEPI
Foto: Fabiane Monteiro