Balatal é o barco que parte em todas as eleições no Amazonas com os candidatos derrotados
Como bem diz na canção “Camarão que dorme a onda leva” composta por Zeca pagodinho e imortalizada na voz de Beth Carvalho, o Major Camarão dormiu ao não declarar sua fazenda de Camarão, votar contra a Zona Franca de Manaus, mandar muita grana para outras cidades fora do Amazonas e ainda teve sua vice que deve IPTU, e acha que isso é normal para quem é rico e deseja comandar a cidade que tem o maior polo industrial da América do Sul e é a quinta maior capital do Brasil.
Derrotado agora o Major Camarão é o comandante supremo do barco Balatau nas eleições de 2024.
O “barco Balatau” parte em instantes do porto de Manaus rumo ao desconhecido.
Major Camarão leva como passageiros além da dona Derrota vários outros candidatos que perderam como Harry Porter, Hortelino, Coroné Traíra, Professora do Calote e etc…
HISTÓRIA DO NAVIO BALATAL
É um navio não registrado na Marinha do Brasil, pois está somente no imaginário popular.
Como sabemos Balatal é formado por Balata + al = lugar ou bosque onde existe muitas balatas, onde se extraia o antigo “ouro branco”, o látex que fez fortunas e ruínas para muitos seringalistas do início do século passado.
Quando houve a debandada geral dos gringos e brasileiros falidos, era vergonhoso para aqueles que ostentavam fortunas voltarem pobres para os seringais, para trabalhar e “comer o pão que o diabo amassou”, eram tempos difíceis.
O momento de pagar os pecados e excessos cometidos quando estavam “em cima da carne seca” (sinônimo de riquezas para os nordestinos da época).
Com o tempo, este barco da desgraça foi sendo utilizados por políticos que receberam um cheque em branco da população e depois de quatro anos não foram reeleitos por terem pensado somente no particular em vez do bem estar geral.
O termo foi usado em quatro e quatro anos nas rádios de Manaus e do interior, para malhar os políticos não reeleitos.
O barco somente consente a entrada dos perdedores, no caso, os políticos não reeleitos.
É uma viagem a trabalho, sem volta. É a volta do anzol. Pagar pelos erros cometidos.
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Por Paulo Apurinã
Gestor Público, Perito, Graduando em Direito e Diretor Presidente do Amazonas Pix.