Para ajudar a combater o descarte irregular de resíduos nas áreas rurais da cidade, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), desenvolveu dez coletores flutuantes que atendem com a coleta domiciliar de diversas comunidades, como Abelha, São Sebastião, Julião, Ebenézer, Nossa Senhora do Livramento, Nossa Senhora de Fátima, Agrovila e na marina do Davi.
De acordo com o secretário da Semulsp, Altervi Moreira, o objetivo é fazer com que todos os resíduos produzidos nas comunidades rurais da cidade sejam destinados às balsas flutuantes e, em seguida, seja feita a remoção e a destinação para o aterro sanitário, facilitando a coleta domiciliar nos locais.
“A prefeitura continua o trabalho que é um sucesso em Manaus, a produção de balsas flutuantes para atender mais de 15 comunidades no entorno da capital. Esta foi uma proposta que surgiu de um servidor nosso, que trouxe o projeto, daí começamos a fazer a produção. Todo o material utilizado nos coletores é proveniente de madeiras apreendidas pela Polícia Federal e doadas para a Semulsp. Os camburões são doados pela empresa Recofarma e toda produção é feita sem ônus pela Semulsp, desenvolvida por nossos servidores, sem nenhum tipo de empresa terceirizada”, destacou Moreira.
Outras comunidades
Conforme o titular da pasta, a prefeitura vai entregar, nos próximos dias, mais três coletores nas comunidades do Baixote, Arara e Bela Vista do Jaraqui, todas na área rural da cidade.
“Estamos dando continuidade a este projeto que vem trazer benefícios não só para a comunidade, mas para o meio ambiente. Essa é a determinação do prefeito David Almeida, cuidar da nossa cidade, evitando que esses lixos parem nos rios e igarapés, para dar uma qualidade de vida melhor para a nossa população”, ressaltou.
Apoio
A área da marina do Davi e comunidade do Abelha possuem dois coletores flutuantes cada, devido à grande demanda de resíduos produzidos nos locais. A presidente do Abelha, Valmira Gama, agradeceu o apoio da prefeitura na coleta domiciliar. “Antes, as pessoas deixavam seus lixos em qualquer lugar e os cachorros rasgavam. Agora não, cada um coloca no saco plástico e deixa na frente da sua casa, e o gari flutuante contratado leva até a lixeira flutuante. Os novos coletores deixam o local mais limpo”, disse Gama.
Gari comunitário
O gari comunitário realiza o recolhimento do lixo nas comunidades e leva até o coletor flutuante. Em seguida, o material é acomodado em balsas e encaminhado ao aterro sanitário para o descarrego. No local, os resíduos sólidos são compactados e aterrados.
A modalidade de limpeza dos igarapés e orla da cidade retira, em média, 30 toneladas de lixo por dia. Grande parte desses materiais retirados das águas é de garrafas PET, descartáveis e resíduos domésticos, que poderiam ser reciclados.
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Texto – Rebeca Mota/ Semulsp
Fotos – Antônio Pereira e João Viana/ Semcom