A medicina tradicional, sua singularidade e os efeitos sobre a população da região ganhou ainda mais visibilidade a partir da Lei 5.056, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), que institui a “Semana Estadual de Incentivo às Práticas de Medicinas Tradicionais no Estado do Amazonas”.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a medicina tradicional pode ser definida como a soma das práticas baseadas em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas e tempos, muitas vezes inexplicáveis, utilizadas na manutenção da saúde, assim como na prevenção, diagnóstico, tratamento e melhora de enfermidades.
“A medicina tradicional, algumas décadas atrás, era a única forma de tratamento conhecida e, apesar disso, ela ainda não é tão valorizada como merecia. Minha intenção com essa lei é dar mais visibilidade ao que ela ainda hoje nos proporciona, principalmente aqui na nossa região, e fazer com que a medicina tradicional continue a ser conhecida, que esta e as futuras gerações possam entender e difundir esse grande tesouro que nós possuímos. É importante buscarmos meios de valorizar nossas riquezas e o conhecimento sobre elas, ao meu ver, é o principal instrumento”, afirmou.
De acordo com a lei, a “Semana Estadual de Incentivo às Práticas de Medicinas Tradicionais” deve ser promovida, anualmente, em setembro, com o intuito de estimular atividades de promoção e divulgação por meio de palestras, cursos e outras ações que contribuam com o tema.
Medicina chinesa
Além da medicina tradicional regional, Cidade chama atenção com a lei sobre as práticas da medicina chinesa e os benefícios quanto à melhoria na qualidade de vida e saúde da população.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a medicina tradicional chinesa válida no tratamento de tendinites, reumatismo, ciática, artrites; enxaquecas, dor cervical, dor lomba, bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe; depressão, ansiedade, stress, insônia, entre outras.