O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV), participou, na manhã desta segunda-feira, da reunião convocada pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para discutir soluções tendo em vista a publicação do Decreto 10.979,pelo Governo Federal, que altera a tabela da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Na avaliação do parlamentar, neste momento, é muito importante a união de toda a classe política e toda a classe empresarial porque é um problema que afeta toda a sociedade. “Precisamos estar juntos, mais do que nunca, para lutar pelo nosso principal modelo de desenvolvimento, que completa 55 anos, neste dia 28 de fevereiro, agora com uma nova ameaça que coloca em riscos milhares de empregos diretos e indiretos, em nosso Estado”, destacou.
O presidente da Aleam usou seu twitter para lembrar que sempre estará atento na defesa dos interesses da Zona Franca de Manaus e de seus trabalhadores.
“Muito além do que um modelo que oportuniza a geração de mais de 100 mil empregos e mantém a economia do Estado do Amazonas forte, a Zona Franca de Manaus é a garantia de que nosso maior bem, que é a Floresta Amazônica, se mantenha de pé e, sem dúvidas, é o principal fator de desenvolvimento da Região Norte”, destacou.
O chefe do parlamento estadual lembrou, ainda, que os números atestam a importância da ZFM para o Amazonas. No ano passado, o modelo teve um faturamento de R$ 158 bilhões, o que significa um aumento de 31,9% na comparação com 2020.
“Esse cenário já é suficiente para por fim a indagações sobre a importância do modelo”, destacou.
Defesa do meio ambiente
O deputado Roberto Cidade afirmou, também, que como presidente estadual do Partido Verde, sigla que tem a responsabilidade de desenvolver políticas públicas em defesa do meio ambiente e sustentabilidade, sempre envidará todos os esforços pela manutenção do modelo.
“É meu papel como amazonense e ainda mais como presidente de um partido que tem como bandeira defender o meio ambiente. Sabemos que sem a Zona Franca perderíamos empregos e isso, rapidamente se transformaria, em ações danosas à Floresta”, concluiu.