Mesmo condenado, por estupro coletivo, a nove anos de prisão na Itália, ele não será preso no Brasil. Advogados asseguram: a Constituição de 1988 garantirá sua liberdade. Apesar das provas incriminadoras contra Robinho
Basta seguir vivendo no Brasil.
Por mais que existam provas que confirmem sua participação no estupro coletivo.
Advogados especialistas em direito internacional seguem a mesma tese.
A Constituição Brasileira de 1988 proíbe a extradição de pessoas nascidas no país. Mesmo condenadas no exterior. Com provas de seu delito. Como é o caso do jogador.
A tese da homologação da pena, ou seja, o governo italiano pede que o brasileiro cumpra a sentença contra Robinho aqui no país, é mais do que remota. Quase impossível.
Por uma questão de “soberania”.
Ou seja, o julgamento, a análise do que aconteceu, não foi feito por juristas brasileiros. Daí a certeza de que Robinho pode ficar tranquilo.
Mesmo diante da forte pressão social.
Nas redes sociais ele é citado de forma direta como “estuprador”.
Depois da sentença, Robinho e seus advogados seguem em silêncio.
O atleta está na sua mansão no Guarujá.
Por ter sido da seleção brasileira, do Santos, Real Madrid, Manchester City, Milan, a condenação do atacante ganhou manchetes em portais de todo o mundo.
Não houve até agora um jogador que tenha mostrado solidariedade.
Nem seus companheiros de anos de seleção Ronaldo, Roberto Carlos, Cafu.
Muito menos Neymar, que considerava Robinho sua inspiração.
Impera o mais absoluto silêncio…
Fonte: R7
Foto: Divulgação