Em Brasília, desde o dia (28 de fevereiro), o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM), Valdemir Santana, veio à capital federal para desfazer informações desencontradas sobre o Polo Industrial de Manaus (PIM), o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e, os sucessivos ataques ao modelo.
Santana esteve com deputados, senadores e na presidência da República, adiantando um esboço de projeto sobre a ZFM, mas com outro formato, que assegura os empregos, as metas de industrialização, desenvolvimento regional, meio ambiente, social e com empregabilidade do lucro gerado pelas empresas no próprio Estado.
Audiência Pública
Ainda dentro das comemorações dos 56 anos da ZFM, no dia 28 de fevereiro, Valdemir Santana, organiza uma Audiência Pública aberta a sindicalistas, trabalhadores, parlamentares, industriais e população para deixar claro que o formato de ZFM de hoje não pertence unicamente ao estado do Amazonas, mas um modelo que gera mais empregos e renda para outras regiões do País, do que, propriamente, para o local onde ela está sediada.
“Como prêmio dado pelo presidente Lula e pela presidenta Dilma, a Zona Franca de Manaus completou 56 anos e foi prorrogada até 2073. Essa é a segurança que os investidores tem e que vem favorecendo a criação de milhares e milhares de empregos, tanto no estado, quanto no restante do País. No entanto, precisamos de um Polo capaz de desenvolver as riquezas da Amazônia com mais efetividade”, avalia.
Para Santana, não dá para exportar centenas de milhares de toneladas de minérios, de produtos ‘in natura’, sem retorno para a população do Estado. De acordo com ele, sem um sistema econômico-industrial-extrativista definido e, que seja endereçado à população ribeirinha, em primeiro lugar, não é permitido dizer que a ZFM da atualidade seja um modelo que atende o Amazonas e nem a população de Manaus.