AMAZONAS ECONOMIA

Wilson Lima vê com preocupação a desistência na venda do polo de petróleo e gás de Urucu pela Petrobras à empresa Eneva

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), vê com preocupação a desistência na venda do polo de petróleo e gás de Urucu pela Petrobras à empresa Eneva.

A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (21) durante um evento no Centro de Manaus. Wilson afirmou que como a Petrobras está fazendo um redirecionamento de investimentos em todo o país, o estado poderia ficar prejudicado pela falta da injeção de recursos.


”Me preocupa se a Petrobras não quiser mais vender o campo de Urucu, porque há um processo de desinvestimento no Brasil como um todo. Eles estão se focando em outros negócios, como a exploração do petróleo. Nossa vontade é que ela seguisse com esse processo de venda para que alguém pudesse investir e fazer mais explorações na área de Urucu”, completou.


Wilson declarou ainda que outras empresas têm demonstrado interesse em explorar a região. ”Então se a Petrobras não está mais investindo em Urucu, que passe para a iniciativa privada. Há investidores que têm interesse em comprar aquele campo e ampliar a exploração”, disse.


Sobre novos blocos exploratórios e como isso poderia ser benéfico para o Estado, o governador afirmou que há um trabalho constante para que o número de áreas exploradas aumente e, consequentemente mais empresas possam vir para o Amazonas.


”Com relação ao mercado de gás tem que ser um trabalho contínuo de exploração para identificar outros poços para que se possa ter oferta de gás. A gente viabilizou a entrada da Eneva no Campo de Azulão e isso fez com que a competitividade aumentasse”.


Entenda
No dia 28 de janeiro, a Eneva divulgou uma nota dizendo que desistiu da compra do Polo de Urucu por falta de um consenso com a Petrobras.


”Apesar dos esforços envidados pelas partes durante esse processo, ao longo da negociação, não foi possível convergir para um acordo. Com isso, as partes optaram por encerrar as negociações em curso, sem penalidades para nenhuma das partes”.


A Eneva comprou o campo de Azulão da Petrobras em 2017. A área foi descoberta em 1999 e declarada comercial em 2004. Entretanto, somente em setembro do ano passado entrou em operação após a empresa ter vencido o leilão de reserva de capacidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a implantação da usina termelétrica Azulão, no município de Silves. 


Texto: João Luiz Onety

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