AMAZONAS

Amazonas encerrou 2021 com crescimento de 315% na criação de empregos formais, aponta Caged

O Amazonas encerrou o ano de 2021 com um crescimento em mais de 300% no número de postos de trabalho com carteira assinada, em comparação com 2020. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (31/01) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo considera a diferença entre a quantidade de admissões e desligamentos realizados durante o ano no mercado de trabalho formal. O estoque no Amazonas em dezembro de 2021, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, era de 447.386, enquanto em 2020 o número foi de 412.245 trabalhadores formais.

Em 2020, o número de admissões registradas foi de 166.102, e o de demissões foi de 157.643, resultando no saldo positivo de 8.459 vagas. Em 2021, com os números de janeiro a dezembro, as admissões alcançaram a marca de 212.057 e as demissões, de 176.916, um saldo positivo de 35.141 postos de trabalho, resultando em um aumento de 315% no comparativo dos dois anos.

O ano de 2021 também registrou saldo positivo em todas os grupos de emprego monitorados pelo Caged. Enquanto em 2020 houve um decréscimo de vagas para trabalhadores de grupos de reparação e manutenção; agropecuária, florestal e pesca; serviços administrativos; e membros superiores do poder público, no ano de 2021 ocorreu uma recuperação dos postos de trabalho nos setores mencionados.

Áreas – No ano de 2021, conforme os dados do Caged, as áreas com maior destaque na geração de emprego no Amazonas foram serviços e comércio em lojas e mercados. Nos dois ramos, a quantidade de vagas criadas foi de 11.756. Em seguida, a área de produção de bens e serviços industriais teva ampliação de 8.765 postos de trabalho, e a de serviços administrativos, 7.341.

No mercado de trabalho amazonense, a quantidade de homens contratada é maior que a do público feminino. Enquanto o saldo anual fechou em 20.630 vagas para homens, 14.511 mulheres foram admitidas em 2021, levando em consideração a diferença entre pessoas contratadas e demitidas.

A faixa etária com maior número de vagas preenchidas é de pessoas com 18 a 24 anos com o Ensino Médio completo.

FOTOS: Lucas Silva e Tácio Melo/Secom

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