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Comissão de Saúde da CMM debate alimentação saudável nas escolasA solicitação do debate foi feita pela FIOCRUZ/Amazônia

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (08), no plenário Adriano Jorge, audiência pública no seio da Comissão de Saúde da casa para discutir sobre alimentação saudável nas escolas.

De acordo com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), os estudantes passam, no mínimo, 12 anos na escola e os hábitos formados durante esse período tendem a se manter a vida toda. Por isso neste período é importante que os estudantes criem hábito saudáveis.

“O ambiente alimentar das escolas deve estar sempre alinhado com ações educativas que proporcionem aos seus alunos uma alimentação saudável. Visto que, uma alimentação inadequada resulta no aumento de peso e aparecimento de doenças crônicas”, destacou Fernando José Herkrath, do Instituto Leônidas e Maria Deane – FIOCRUZ/Amazônia.

Ainda de acordo com dados do Sivan, 25,1% das crianças com idade de 5 a 9 anos apresentam excesso de peso, enquanto entre os adolescentes essa porcentagem chega a 28,2%. Isso também se deve ao aumento do consumo de ultraprocessados e que deve ser combatido. “Esses dados mostram a importância de se implantar uma boa alimentação nas escolas. É necessário que medidas regulatórias sejam colocadas em prática, garantindo um ambiente alimentar escolar saudável. Mostrando assim, um caminho mais efetivo para proteger a saúde das crianças e jovens”, relatou Neideana Ribeiro de Araújo, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF/Manaus.

Para o presidente da Comissão de Saúde da CMM, vereador Elan Alencar (DC), uma alimentação balanceada contribui para um ambiente mais saudável. “Os estudantes que consomem alimentos nutritivos têm mais chances de ter um bom desempenho escolar”, ressaltou o parlamentar destacando a regionalização da merenda escolar, em virtude de termos produtos regionais altamente calóricos e saudáveis que podem compor a merenda ofertada nas escolas.

“É importante que haja essa mudança na alimentação dos alunos, fazendo com que eles tenham uma merenda mais adequada, pois isso vai aumentar a capacidade cognitiva, melhorar a concentração e potencializar a energia necessária para enfrentar os desafios escolares”, finalizou Elan.

Também estiveram presentes na reunião, Débora Nandja, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF/Manaus; Ariene Silva do Carmo, Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Giorgia Castilho Russo,do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e Shádia Fraxe, Secretaria Municipal de Saúde.

Texto: Vanessa Rocha / ASCOM do vereador
Foto: Mauro Freitas / DIRCOM

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