Ao se posicionar publicamente, Lima se une a outros governadores de direita que saíram em defesa de Castro, que vem sendo alvo de críticas pela letalidade no episódio
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), manifestou solidariedade ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), após a operação policial que deixou 119 mortos na terça-feira (28). Ao se posicionar publicamente, Lima se une a outros governadores de direita que saíram em defesa de Castro, que vem sendo alvo de críticas pela letalidade no episódio.
“Acabei de conversar com o governador do Rio, Cláudio Castro, para manifestar meu apoio a ele e às forças de segurança do Rio de Janeiro, que estão combatendo de forma muito firme o tráfico de drogas. Esses grupos tentam espalhar o terror e desafiam o Estado brasileiro”, disse Wilson Lima em vídeo publicado nas redes sociais na noite desta quarta-feira.
O governador aproveitou a repercussão da operação para divulgar as ações que sua gestão vem tomando na política de segurança pública. “Aqui no estado do Amazonas nós estamos combatendo essa criminalidade de forma muito firme”. Ele citou como exemplo a Base Arpão, que monitora o rio Solimões, o uso de armamento pesado e lanchas blindadas.
No mesmo vídeo, ele disse ter “muita gente aproveitando esse momento para se promover nas redes sociais”, e argumentou que o inimigo em comum de todos é o crime organizado. “Dia ruim para o crime organizado é dia bom para o nosso povo”, finalizou.
Também se manifestaram em apoio a Cláudio Castro os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso; e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo. Todos eles, ao lado de Wilson Lima, integram um grupo de governadores de direita que já se articulam politicamente de olho nas eleições de 2026, em oposição a um possível quarto mandato de Lula (PT).
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), chegou a criticar, na terça-feira, a ausência de apoio do governo federal durante a operação, o que acabou ampliando a disputa política em torno do caso. Em resposta, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que o governo do Rio não solicitou qualquer colaboração prévia para a realização da ação.
Via A Critica
