BRASIL ELEIÇÕES

BAIXARIA: Primeiro debate presidencial do 2º turno tem troca de críticas, acusações e poucas propostas

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente candidato do PT Lula se enfrentaram na noite deste domingo (16) na TV

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente candidato do PT Lula se enfrentaram na noite deste domingo (16) no primeiro debate do segundo turno das eleições presidenciais, realizado pelo grupo Bandeirantes em conjunto com outros veículos de imprensa.

A primeira pergunta pediu que os candidatos explicassem suas propostas em relação ao Orçamento e a relação com o Congresso, que controla a proposta orçamentária. Bolsonaro tratou sobre seu projeto da expansão permanente do Auxílio Brasil para R$600, que está em trâmite no Congresso, e criticou a posição contrária do PT, que votou contra a proposta do governo. Lula tentou explicar, sem mencionar a oposição do seu partido à proposta, e lembrou o PAC, projeto de investimentos de 2007.

No lugar de propostas e possíveis planos para um futuro governo, o petista dedicou a maior parte dos seus 15 minutos iniciais a ataques à atual administração e a lembrar ações dos governos petistas no passado. Bolsonaro se concentrou em críticas aos valores do extinto Bolsa Família, que foi substituído pelo Auxílio Brasil, ao qual o PT se opôs. O assunto dominante depois foi a pandemia e a covid, com novas trocas de acusações entre os dois candidatos.

No segundo bloco, com perguntas por jornalistas, Bolsonaro e Lula trataram preços dos combustíveis, divulgação de fake news e relação com o Congresso e o Judiciário, que foi o tema de três das perguntas realizadas pelos profissionais de comunicação. A composição do STF foi tema de uma das perguntas, e ambos os candidatos se comprometeram a não realizar propostas para alterar o Supremo.

O auge do debate ficou para o terceiro bloco, após os candidatos responderem a uma mesma pergunta sobre o déficit educacional provocado pela pandemia. Os últimos 15 minutos (para cada), concentraram a maior parte de acusações sobre corrupção, incompetência, além das considerações finais.

Via Diário do Poder

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