Sylvinho (Corinthians), Abel (Palmeiras) e Crespo (São Paulo) têm números abaixo das expectativas de suas torcidas
Apesar das rivalidades, Corinthians, Palmeiras e São Paulo têm um ponto em comum neste Campeonato Brasileiro. Os três técnicos das equipes da capital paulista estão pressionados por desempenhos abaixo do esperado por suas torcidas.
O Palmeiras, de Abel Ferreira é o mais bem colocado na tabela do Brasileirão, na 2ª colocação, atrás somente do líder Atlético-MG e apenas 4 pontos de diferença para o 3° colocado, Flamengo, que tem dois jogos a menos. Há ainda, a disputa da semifinal da Copa Libertadores.
A princípio, quem olha não enxerga grandes problemas, mas o retrospecto geral deste ano não agrada os torcedores e cartolas. Abel comandou o time em 46 partidas desde o começo do ano e saiu vencedor em 27 delas, empatou 7 vezes e perdeu 12. No total, o gajo teve um aproveitamento de 63,7% à frente da equipe.
Sylvinho começou no comando do Corinhthians logo após o final do Paulista deste ano e soma 25 jogos no comando do time de Itaquera. No Brasileiro, o treinador tem números razoáveis, com 7 vitórias, 10 empates e 6 derrotas.
Na Copa do Brasil, o Timão foi eliminado pelo Atlético- GO, após um empate e uma derrota. O aproveitamento do técnico é de 45%.
O São Paulo de Hérnan Crespo foi campeão do Paulistão, mas o desempenho nos jogos intrigam os torcedores tricolores, principalmente pela quantidade de falhas individuais dos jogadores, que determinaram a perda da classificação nas semi-finais da Copa do Brasil, para o Fortaleza, por exemplo.
Crespo tem 52 jogos no comando do time com um retrospecto de 24 vitórias, 16, empates e 12 derrotas, em 2021. O aproveitamento do argentino no clube é de 57,5%.
Apesar da pressão em cima dos comandantes, os clubes, à princípio, não pensam na troca dos treinadores, ainda mais por conta da nova regra que passou a vigorar no início da competição nacional, em que os clubes não podem demitir técnicos mais de uma vez durante a competição.
Ou seja, caso Abel, Sylvinho ou Crespo sejam dispensados, o clube teria que manter o sucessor até o final da temporada.
Essa condição tem pesado bastante na decisão dos dirigentes em apostar na contratação de novos técnicos, ou em manter um profissional até o final apesar dos resultados ruins que possam aparecem no decorrer da temporada.
*estagiário do R7, sob supervisão de André Avelar
Fonte: R7
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