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Comunidades indígenas no Mato Grosso recebem máquinas agrícolas

Equipamentos entregues pelo Presidente Jair Bolsonaro têm como objetivo impulsionar a autonomia dos povos indígenas

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, entregou, nesta quinta-feira (19), em Cuiabá (MT), 42 equipamentos agrícolas entre tratores, aradores e material complementar às comunidades indígenas para fortalecer a atividade produtiva sustentável nas aldeias. Ainda será dada capacitação aos agricultores indígenas que vão operar as máquinas.

Foram entregues 14 tratores, 14 grades aradoras e 14 carretas agrícolas, somando um investimento de cerca de R$ 2,6 milhões. A iniciativa marcou o Dia de Campo no encerramento do Seminário Regional Política de Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade. O evento foi realizado em parceria entre a Secretaria de Governo da Presidência da República e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Estamos em um evento para entregar algumas chaves para maquinário agrícola, para implementos, para pessoas que queiram trabalhar. Os Paresí começaram trabalhando já há algum tempo. Outros irmãos indígenas têm procurado maneiras de trabalhar também. Não existe nada melhor que uma pessoa viver do suor do próprio rosto”, disse o Presidente Jair Bolsonaro. “Nossos irmãos têm o direito e nós temos o dever de dar essa liberdade para eles produzirem”, afirmou.

O Dia de Campo tem o objetivo de fomentar políticas públicas relacionadas à promoção da autonomia dos povos indígenas, por meio do desenvolvimento de atividades econômicas que promovam a valorização e o fortalecimento da cultura indígena. O encontro recebeu mais de 150 convidados entre indígenas de diversas etnias, além de autoridades locais.

Estiveram presentes os ministros da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; do Turismo, Gilson Machado; do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno e o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier.

Troca de experiências

O Seminário Regional Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade, etapa Centro-Oeste, teve início na terça-feira (17) para divulgar, avaliar e propor políticas de etnodesenvolvimento para os indígenas. Os princípios da atividade compreendem o respeito à autonomia e à autodeterminação dos povos indígenas.

Durante o evento, foi possível trocar experiências e conhecimentos sobre várias cadeias produtivas sustentáveis nas quais os indígenas do Centro-Oeste estão envolvidos. Foram discutidos temas sobre agricultura, extrativismo, manejo florestal, iniciativas sobre piscicultura, pecuária, turismo e artesanato. Também esteve na pauta crédito, financiamento, capacitação e organização social.

A Funai já investiu cerca de R$ 30 milhões em projetos de etnodesenvolvimento nos dois últimos anos. De acordo com a fundação, os recursos foram destinados para diversas ações que visam a autossuficiência dessas comunidades, como a aquisição de materiais de pesca, sementes, mudas, insumos, ferramentas, maquinário agrícola, apoio para o escoamento da produção e realização de cursos de capacitação para os indígenas.

A previsão é de que, até o final de 2021, sejam realizados quatro seminários nas regionais, o do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul/Sudeste.

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