Na primeira sessão do dia, equipe da UEA superou Nilton Lins e se classificou para a fase seguinte
Realizado desde 2003, o Júri Simulado do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) teve início nesta segunda-feira (03/06), com os holofotes sob o procurador de Justiça Nicolau Libório dos Santos Filho, homenageado desta 20ª edição. O evento, organizado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), com total apoio do procurador-geral de Justiça (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, e dos membros, tem como principal propósito aproximar o Ensino Superior do Ministério Público.
Também escritor e ex-locutor esportivo, Nicolau Libório dos Santos Filho recebeu medalha e placa comemorativas por sua atuação como procurador de Justiça pelo MPAM. Na abertura do evento, ele saudou os acadêmicos presentes. “Cumprimento de forma especial os futuros advogados, defensores públicos, magistrados, assessores jurídicos, que, a partir de hoje, já se preparam para uma ‘batalha’. Durante toda esta semana, participarão de um saudável embate, do confronto respeitoso, da defesa de teses, da troca de conhecimentos, sempre orientados pelo bom senso e pela coerência”, afirmou o procurador de Justiça.
Chefe do Ceaf, o promotor de Justiça João Gaspar Rodrigues agradeceu o apoio das comissões organizadora e julgadora e do time do CEAF, bem como a parceria das universidades participantes. Sobre o evento, ele exaltou os 20 anos de bons serviços prestados à comunidade estudantil no Amazonas.
O PGJ, por sua vez, afirmou que não há outro caminho para mudança de realidade social, econômica e de evolução humana e espiritual que não seja por intermédio da educação. “A educação é a essência, princípio e base de tudo. É de onde vêm os valores que guiarão o nosso futuro, do nosso Estado do Amazonas e, principalmente, do nosso país. Estudem!”, recomendou Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, endereçando o recado aos acadêmicos.
Neste ano, participam do Simulado do MPAM os estudantes de Direito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Universidade Paulista (Unip), da Universidade Nilton Lins, da Escola Superior Batista do Amazonas (Esbam), do Instituto Amazônico de Ensino Superior (Iames), do Centro Universitário do Norte (UniNorte), do Centro Universitário Fametro e das Faculdades Santa Teresa e La Salle. Cada equipe conta com seis acadêmicos, sendo três titulares e três suplentes, totalizando 60 competidores de dez universidades. Ao final dos cinco dias de programação, os três melhores times serão premiados com medalhas e troféus. Eles receberão premiação em dinheiro, com valores entre R$ 1,4 mil e R$ 3 mil.
UEA se classifica para a fase seguinte
No primeiro embate do dia, o time da UEA conseguiu a absolvição de um réu de uma acusação de assassinato e levou a melhor sobre a Nilton Lins. Integrante da equipe vencedora, Laís Alcântara disse que participar do Júri Simulado do MPAM é a realização de um sonho, por se tratar de uma competição histórica. “É uma oportunidade de mostrar do que nós somos capazes e, acima de tudo, de aprender com os outros colegas que também participam. Tudo aquilo que a gente aprende aqui serve de bagagem para a vida acadêmica. Você aprende a se portar e a respeitar todas as funções dentro do Judiciário, dentro do Tribunal do Júri. Isso é fundamental para qualquer um, seja uma pessoa que quer ser juíza, como eu, ou alguém que quer advogar ou seguir a carreira da promotoria”, confidenciou a estudante.
Membro do time da Nilton Lins, Rafael Araújo celebrou a oportunidade de participar do evento, avaliando-o como uma preparação para a futura carreira. “Hoje, na prática, é uma oportunidade única de saber que isso é realmente uma vocação. A gente sente na pele, fica marcado em nossas expressões ao lidar com o júri, o réu e o juiz”, explicou.
Completando a rodada inicial desta segunda-feira, enfrentaram-se as equipes da Faculdade La Salle e da Esbam.
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Texto: Lennon Costa
Foto: Hirailton Gomes
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